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Amazônia de perto Grupo de alunos de Pós-Graduação em Engenharia Florestal e Biologia da Universidade de Toronto, no Canadá, veio ao Museu Goeldi para visita técnica que integra programa de estudos Agência Museu Goeldi –“A escolha de conhecer a estrutura do Museu Goeldi se deu porque esta é uma instituição famosa internacionalmente. Por certo, uma das dez mais importantes da Amazônia”. O autor desse comentário foi o Dr. James Ralph Malcom, que na manhã de ontem, 22 de abril, junto com outros 11 pesquisadores canadenses, realizou uma visita técnica ao Parque Zoobotânico (PZB/MPEG). Formado por dois professores coordenadores e 10 estudantes de pós-graduação da Faculdade de Engenharia Florestal de Toronto, o grupo veio ao Goeldi como parte de um treinamento da turma, uma espécie de módulo dentro de uma disciplina chamada International Field Camp of Forest Conservation, que busca fornecer conhecimento prático sobre instituições que lidam com as temáticas de conservação e formas de exploração das florestas. Dessa maneira, a viagem ao Brasil, além do Museu Goeldi, compreende visitas à Embrapa, Universidade Federal Rural da Amazônia, Jari Celulose, Floresta Nacional do Tapajós, entre outras. Ao todo serão 17 dias que compreendem lugares no Pará e no Amazonas. “Essa é um disciplina ofertada anualmente. Ano passado fomos à Bahia, mas nesse ano decidimos vir à Amazônia”, explicou o professor Malcom. No Museu Goeldi, o grupo foi recepcionado por Nelson Sanjad, Coordenador da Comunicação e Extensão do MPEG; por Amir Lima, do Setor Flora do Parque Zoobotânico; e por Helena Quadros, do Núcleo de Visitas Orientadas do Parque (Nuvop/SEC), que contou com o auxílio de alguns de seus bolsistas do PIBIC Jr. para contar aos visitantes detalhes da história da instituição. Durante a visita, informações sobre a estrutura física e financeira do Museu foram apresentadas, focando, sobretudo, nos projetos que o Museu Goeldi participa ou coordena a nível nacional e internacional, a exemplo do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), do Experimento de Grande Escala de Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) e do Programa de Ecologia, Avaliação e Monitoramento de Florestas Tropicais(TEAM). Posteriormente, o grupo foi levado por uma visita pelo Parque Zoobotânico, podendo conhecer peculiaridades da flora e da fauna que compõem o acervo vivo do Museu. A estudante Claudia Alzate afirmou que estava impressionada com a organização da instituição. Já Hiba Ali, outra estudante do grupo, pontuou quão importante é esse contato com outras realidades, justamente porque isso permite comparações entre a conservação florestal nos dois países, verificando a similaridade e diferenças entre ambos. “Aqui, por exemplo, há problemas graves com extração ilegal de madeira. No Canadá também existe, mas não é tão aprofundado quanto aqui”, destacou Hiba. Para concluir a visita, os canadenses foram à exposição Kayapó - Mebêngôkre nhõ pyka, nossa terra Mebêngôkre, em cartaz no Museu Goeldi. Texto: Diego Santos |
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